terça-feira, setembro 08, 2009

Minutos.

Dez ele disse, e ainda mais estipulou outra regra, quando falar dez novamente, solte sua caneta.

Frio, acaba de sair do meu corpo, um simples movimento de músculos transformam minutos diários em lembranças, eternas ou diárias são elas que trazem à tona a individualidade de toda e qualquer pessoa. Discordo de Schoppenhauer que disse que o homem deve apenas manter contato com outros seres humanos quando necessário e em outras ocasiões evitar esse contato. Digo que de bom grado levo minha vida em desacordo com isso, a cada sol que nasce no horizonte, tento fazer, até que ele se ponha novamente em sua rotina infinita, contato máximo com outros, a sensação que outra pessoa tem a possibilidade de ser a extensão de seu corpo, nem que seja por míseros segundos ou horas, dias, anos, vida. Acredito que não estamos acostumados com tal idéia de confinamento e afirmo com mais certeza ainda que a raça humana nunca esteja capaz, em sua grande maioria, fazemos disso nossa punição para criminosos em todo o mundo, quem não consegue viver de acordo com as máximas impostas por nós mesmos é levado a um exílio conduzido ou mesmo a morte, que talvez seja a melhor opção para quem realmente não se adequa aos moldes em vigor nos dias de hoje, até porque do outro lado, ninguém sabe, eis o mistério da fé. Esta que por meio de ótimos artifícios conseguem controlar grande parte da população mundial até nos dias de hoje e tudo se deve ao controle parcial do.
Medo, foi o que eu senti antes dessa e de todas as experiências sociológicas em minha vida, tudo que envolva relação com outros e principalmente ponto de vistas diversos fazendo com que o seu deixe de ser uma referência prático para tudo o que acontece em sua volta. Esse sentimento custa caro, mas se faz valer dos melhores momentos em uma existência, não deixem que a i.

Dez, parei.

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